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Rev. AMRIGS ; 66(3): 01022105, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425047

RESUMO

Introdução: Entre a quarta e décima segunda semana de gestação, ocorre o desenvolvimento da cavidade bucal e da face. Caso aconteça alguma desordem nesse período, acarretará a formação de fissuras labiopalatinas, uma das mais frequentes anomalias congênitas orofaciais. Este estudo teve como objetivo analisar a tendência temporal de fissura labiopalatina no sul do Brasil, durante o período de 2007-2016, e caracterizar o perfil epidemiológico do recém-nascido e da mãe dos portadores dessa malformação. Métodos: Estudo descritivo de tipo ecológico, tendo como fonte de dados o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Foram pesquisados 3203 nascimentos com fenda orofacial no sul do Brasil durante o período estudado. Resultados: Observou-se uma homogeneidade em relação à incidência dessa malformação nos três estados estudados ­ 8,39 casos a cada 10.000 nascimentos, com leve predomínio em Santa Catarina. Quanto ao perfil epidemiológico dos recém-nascidos, notou-se uma incidência 37% maior no sexo masculino do que no sexo feminino. Além disso, a incidência dessa malformação ocorreu mais em indivíduos com baixo peso ao nascer e em prematuros. Em relação ao perfil epidemiológico das mães dos recém-nascidos com fissura labiopalatina, a idade materna apresentou um pico bimodal, com incidência 21% maior em mulheres com menos de 14 anos do que com mais de 35 anos. Conclusão: Este estudo demonstrou fatores de risco para fissura labiopalatina como: sexo masculino, baixo peso ao nascer, parto cesário, pré-natal incompleto, prematuridade, extremos de idade materna e baixo grau de instrução materna.


Introduction: Between the fourth and twelfth week of gestation, the development of the oral cavity and face occurs. If any disorder occurs during this period, it will lead to cleft lip and palate formation, one of the most frequent congenital orofacial anomalies. This study aimed to analyze the temporal trend of cleft lip and palate in southern Brazil from 2007 to 2016 and to characterize the epidemiological profile of the newborn and the mother of carriers of this malformation. Methods: A descriptive study of ecological type using the Live Births Information System (SINASC) as a data source. A total of 3203 births with orofacial cleft were surveyed in southern Brazil during the period studied. Results: Homogeneity was observed regarding the incidence of this malformation in the three states studied - 8.39 cases per 10,000 births, with a slight predominance in Santa Catarina. Concerning the epidemiological profile of the newborns, we observed a 37% higher incidence in males than in females, and the incidence of this malformation occurred more in individuals with low birth weight and premature babies. Regarding the epidemiological profile of mothers of newborns with cleft lip and palate, maternal age showed a bimodal peak, with a 21% higher incidence in women aged under 14 than in those over 35. Conclusion: This study demonstrated risk factors for cleft lip and palate, such as male gender, low birth weight, cesarean delivery, incomplete prenatal care, prematurity, extremes of maternal age, and low maternal education.


Assuntos
Anormalidades Congênitas , Fenda Labial
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